
Está localizada no deserto do Nevada, a pouca distância da Gigafactory. Falamos da fábrica da Tesla dedicada apenas à produção de baterias LFP. Esta é, para já, a melhor alternativa às atuais baterias NCA (níquel cobalto alumínio) e NCM (níquel cobalto manganês).
Tudo porque apesar destas baterias NCA e NCM concentrarem mais energia e uma maior autonomia, estão dependentes de matérias mais caros e polémicos, como o cobalto.
A solução da Tesla são as baterias LFP que podem ser consideradas o topo da sua categoria. Há várias vantagens neste tipo de bateria. Em primeiro lugar, é mais barata de produzir, visto que depende de um material abundante: o ferro.
São também baterias mais seguras para os condutores. Sendo mais estáveis, apresentam um risco de sobreaquecimento e de incêndio mais reduzido.
Por fim, fornecem uma vida útil mais prolongada no tempo, além de serem capazes de aguentar mais ciclos de carga e descarga.
Tudo conjugado as baterias LFP são uma escolha melhor no que respeita a custo de produção e compra e também na longevidade de funcionamento.
A produção de baterias LFP da Tesla vai começar por alimentar o Megapack, um sistema massivo de baterias criado para empresas de serviços público conseguirem estabilizar as redes elétricas, tal como explica o site ArenaEV.
A produção da Tesla vai seguir também para o sistema Powerwall que permite aos proprietários individuais armazenar energia solar.
Mas as boas notícias é que a Tesla pode usar esta produção de baterias LFP também nos seus próprios veículos elétricos. Aliás, já o vai fazendo nos Model 3 e Model Y que são vendidos nos mercados europeu e chinês.
Se a Tesla optar por usar estas baterias de forma mais massiva, tal pode significar uma redução de preço final de venda ao público nos elétricos da conhecida marca. E tendo em conta a fase menos animadora que a empresa de Elon Musk atravessa desde o início deste ano, um impulso destes vinha mesmo a calhar.