As baterias de silício nos smartphones começaram a aparecer no mercado nos últimos meses trazidas pelas marcas chinesas. Esta tecnologia permite uma maior densidade energética face às células convencionais de iões de lítio.
As marcas chinesas estão a adotar a nova tecnologia e a operar uma revolução no mercado de smartphones. No entanto, Google, Samsung e Apple recusaram – até agora – abraçar esta tendência.
Aumento na capacidade de baterias pode chegar até 1000 mAh

De acordo com o site GSMArena, o lançamento dos novos processadores de topo Dimensity 9500 da MediaTek e Snapdragon 8 Elite 2 da Qualcomm vão acelerar ainda mais esta revolução nas baterias.
Os chips vão chegar preparados para esta nova célula de energia e acredita-se que a capacidade básica de uma bateria de um smartphone de topo será de 7.000 mAh. Por outras palavras, vamos assistir a um aumento na ordem dos 1000 mAh na capacidade das baterias.
Mas estamos a falar da capacidade mínima. Vários modelos podem mesmo integrar unidades com uma capacidade massiva de 8.000 mAh. Aliás, segundo o GSMArena, em menos de uma semana a Honor vai lançar o modelo Power que está equipado exatamente com uma bateria com 8.000 mAh de capacidade.
Saliente-se que o aumento na capacidade das baterias traz também consigo suporte para carregamento rápido na ordem dos 100 watts.
Samsung, Google e Apple resistem
Mas parece que, para já, são as marcas chinesas de smartphones que estão a avançar com toda a força com a tecnologia de silício nas suas baterias.
As três gigantes Apple, Google e Samsung continuam presas às unidades de iões de lítio e com capacidades francamente inferiores às suas concorrentes chinesas. Tomemos como exemplo, os smartphones mais avançados de cada uma destas marcas.
O Galaxy S25 Ultra da Samsung tem uma unidade de iões de lítio com 5.000 mAh de capacidade, o iPhone 16 Pro Max uma célula, também de iões de lítio, mas mais pequena com 4.685 mAh. Por fim, o Google Pixel 9 Pro XL é o que detém a unidade maior com 5.060 mAh de capacidade.