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Revolução nas baterias dos smartphones, mas Samsung, Apple e Google recusam tendência

Mónica Marques
Mónica Marques
Tempo de leitura: 1 min.

As baterias de silício nos smartphones começaram a aparecer no mercado nos últimos meses trazidas pelas marcas chinesas. Esta tecnologia permite uma maior densidade energética face às células convencionais de iões de lítio.

As marcas chinesas estão a adotar a nova tecnologia e a operar uma revolução no mercado de smartphones. No entanto, Google, Samsung e Apple recusaram – até agora – abraçar esta tendência.

Aumento na capacidade de baterias pode chegar até 1000 mAh

imagem de uma bateria dentro de um smartphone
As baterias de silício têm uma maior densidade energética Imagem gerada por IA Microsoft Designer

De acordo com o site GSMArena, o lançamento dos novos processadores de topo Dimensity 9500 da MediaTek e Snapdragon 8 Elite 2 da Qualcomm vão acelerar ainda mais esta revolução nas baterias.

Os chips vão chegar preparados para esta nova célula de energia e acredita-se que a capacidade básica de uma bateria de um smartphone de topo será de 7.000 mAh. Por outras palavras, vamos assistir a um aumento na ordem dos 1000 mAh na capacidade das baterias.

Mas estamos a falar da capacidade mínima. Vários modelos podem mesmo integrar unidades com uma capacidade massiva de 8.000 mAh. Aliás, segundo o GSMArena, em menos de uma semana a Honor vai lançar o modelo Power que está equipado exatamente com uma bateria com 8.000 mAh de capacidade.

Saliente-se que o aumento na capacidade das baterias traz também consigo suporte para carregamento rápido na ordem dos 100 watts.

Samsung, Google e Apple resistem

Mas parece que, para já, são as marcas chinesas de smartphones que estão a avançar com toda a força com a tecnologia de silício nas suas baterias.

As três gigantes Apple, Google e Samsung continuam presas às unidades de iões de lítio e com capacidades francamente inferiores às suas concorrentes chinesas. Tomemos como exemplo, os smartphones mais avançados de cada uma destas marcas.

O Galaxy S25 Ultra da Samsung tem uma unidade de iões de lítio com 5.000 mAh de capacidade, o iPhone 16 Pro Max uma célula, também de iões de lítio, mas mais pequena com 4.685 mAh. Por fim, o Google Pixel 9 Pro XL é o que detém a unidade maior com 5.060 mAh de capacidade.

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Mónica Marques
Mónica Marques
Ao longo de mais de 20 anos de carreira na área da comunicação assistiu à chegada do 3G e outros eventos igualmente inovadores no mundo hi-tech. Em 2020 juntou-se à equipa do 4gnews. monicamarques@4gnews.pt