Processador do Google Pixel 10 poderá ser bem melhor: o motivo é este

Luís Guedes
Luís Guedes
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O processador é um dos elementos principais de um telemóvel e é responsável pela sua eficiência. Posto isto, há novidades que dão esperança aos fãs do Google Pixel, já que o Pixel 10 poderá funcionar com um Tensor G5 feito pela TSMC.

Ao mudar da Samsung para a TSMC, o Pixel promete dar um salto qualitativo

Ao que tudo indica, este terá a capacidade de dar um salto qualitativo face a outros chips e consumir menos energia. Segundo a Android Police, os últimos rumores têm indicado que este é o cenário mais provável de acontecer.

Recorde-se que o Tensor G4, a ser lançado com o Pixel 9 este ano, ainda tem mão de obra da Samsung. No entanto, parece que os ventos vão mudar. Para entender a situação, é preciso compreender o próprio contexto.

Como explica a mesma fonte, fazer um processador é algo bastante complexo. Ou seja, o fabrico implica que haja uma diferente variedade de processos óticos e químicos, que fazem toda a diferença no produto que obtemos no final.

Entrando em detalhes mais técnicos, o desafio está em encontrar a melhor forma de trabalhar os wafers de silício. Posto isto, o que diferencia os melhores tem a ver com a quantidade de matrizes funcionais produzidas através destes mesmos wafers de silício.

Google Pixel
Imagem Ilustrativa (via Google)

Samsung tem tido alguns problemas de fabrico, o que dá ainda mais força à TSMC

Nesse sentido, a TSMC tem assumido um protagonismo muito grande e pode estar na linha da frente com o Google Pixel 10. A notícia foi dada em primeira mão pela Business Korea, que explicou que a Samsung tem tido alguns problemas.

Supostamente, os chips da Samsung não têm o que a Google anda à procura para o Pixel 10. Isto faz com que haja problemas de sobreaquecimento ou baixo rendimento energético, o que se pretende evitar.

É curioso que este é um problema que também “bate à porta” dos chips Exynos da Samsung. Por isso mesmo, é de esperar que a Google vá apostar na TSMC para cumprir com os seus objetivos de chips de 3 nm.

Importa destacar que a Samsung foi a primeira a trabalhar com chips de 3 nm, mas está a ficar para trás na corrida. A TSMC tem-se afirmado, cada vez mais, como a maior do mundo no fabrico de chips e está presente em mais de 60% do mercado.

Por mais estranho que possa parecer, até a Samsung parece reconhecer isso, ainda que não o diga. Através de um relatório recente, sabe-se que a própria marca pretende dizer “adeus” ao Exynos 2500 em detrimento de um processador da Qualcomm para o Galaxy S25.

Luís Guedes
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É apaixonado pela escrita. Desde tecnologia, a entretenimento, passando sempre pela música e pelos livros, o Luís é fascinado por tornar o complexo em simples e o simples em ainda mais simples.