Esta segunda-feira, dia 5 de maio, ficou marcada pelo último “adeus” ao Skype. A plataforma deixa assim de existir, 22 anos depois de ter sido criada (em 2003). Chega então ao fim uma aplicação de videochamadas que chegou a fazer muito sucesso.
Apesar da sua notoriedade, a adesão ao Skype foi diminuindo cada vez mais, na medida em que se foi verificando um grande crescimento noutras plataformas. Entre elas, por exemplo, o Zoom ou o Google Meet.
A queda do Skype e o crescimento do Teams
Tal como a 4gnews noticiou anteriormente, o Skype foi comprado pela Microsoft em 2011. A questão é que, mais tarde, em 2017, a Microsoft decidiu lançar o Teams: uma plataforma que tem um propósito bastante parecido.
Ainda assim, importa referir que, numa fase inicial, o Teams era mais focado em empresas. Ao contrário do Skype, que também era muito utilizado para fins recreativos. No entanto, com o passar do tempo, o Teams foi-se aproximando cada vez mais do conceito do Skype.
Efetivamente, a pandemia de COVID-19 foi um ponto chave para o crescimento massivo do Teams. Segundo a Gizchina, a subida de utilizadores diários disparou entre julho de 2019 e abril de 2020, passando dos 13 milhões para os 70 milhões.
Mesmo com o fim da pandemia, o ritmo não abrandou e o Teams continuou a crescer. A mesma fonte de informação avança que, em 2021, foi possível chegar até aos 145 milhões de utilizadores diários. Entre 2022 e 2024, chegou a atingir a barreira dos 320 milhões.
Feitas as contas, é possível dizer que o Microsoft Teams cresceu perto de 25 vezes mais, em cerca de meia década. O Skype foi caindo cada vez mais e em 2023 registou médias diárias inferiores a 36 milhões de utilizadores.
A solução da Microsoft perante o “adeus” ao Skype
Sem surpresas, a Microsoft anunciou o fim do Skype, dando a alternativa do Teams. Como podes ver em baixo, num post feito no X, antigo Twitter, é dito que “se usas o Skype, as tuas conversas e contactos serão migradas automaticamente”.
A publicação refere ainda que esta alternativa oferece “experiências de conversa e chamadas integradas”, “videoconferências aprimoradas” e “partilha segura de arquivos e armazenamento em nuvem”.