A empresa de segurança informática Avast expôs mais um esquema fraudulento que abrangeu milhões de utilizadores Android. Ao todo são 151 aplicações disfarçadas que a Google prontamente removeu da sua loja, a Play Store.
O esquema foi apelidada pela Avast como "UltimaSMS" e consistia numa campanha para a subscrição de serviços pagos por SMS. Embora a Google já as tenha removido da Play Store, se tiveres alguma instalada no teu smartphone, ela permanecerá lá até que a removas.
A lista das aplicações é longa e pode ser consultada na íntegra na plataforma GitHub. Para facilitar o processo de avaliação de risco, listamos abaixo aquelas que se revelaram mais populares.
Eis algumas das apps que deves remover já
- Ultima Keyboard 3D Pro
- VideoMixer Editor Pro
- FX Animate Editor Pro
- Battery Animation Charge 2021
- Dynamic HD & 4K Wallpapers
- RGB Neon HD Keyboard Background
- AppLock X FREE
- NewVision Camera
- Ultra Camera HD
- Wi-Fi Password Unlock
- Wi-Fi Around: All Wi-Fi and Hotspots Unlock
- Colorful Call Screen & Phone Flash
- Waterdrinker Reminder
- GT Sports Racing Online
- Magic Fonts and Keyboard 2021
- All Language Photo and Voice Translator Al
- Crime City: Revenge
- Reface Ultra
- Projector HD/AR Video Editor
- LivePhoto Animator
- Ludo Masterpiece Online
- Mobile Scanner Pro: PDF Scanner App, Scan to PDF
- Magic Mix Cut – Super Video Editor
- Future Scanner FREE 2021
- Pro Video Downloader 2021
- AmazeTranslate
- Football Masters 2021
- New Body Shape Editor
- Call Voice Recording 2.0
- Pro Tuber Ad Blocker for Video
- Fitness Ultimate 2021
- Wallpaper XYZ Pro
As aplicações detetadas pela Avast disfarçam-se de ferramentas legítimas para o teu smartphone para serem instaladas. Elas podem surgir na Play Store como editores de fotografias, filtros para a câmara, jogos ou leitores de códigos QR.
À primeira vista são encaradas pelos utilizadores menos atentos como ferramentas legítimas que irão adicionar valor ao seu smartphone. Porém, um lote significativo de comentários negativos às mesmas é o sinal de alerta que nos previne destes esquemas.
O objetivo é que o utilizador assine uma subscrição mensal sem que se aperceba
Uma vez instaladas num smartphone, o primeiro passo é recolher o número de IMEI, localização, número de contacto, código do país e idioma. Quando abrires a aplicação pela primeira vez, este solicitará que introduzas o número de contacto ou o teu email.
Com estes dados, o esquema prossegue ao inscrever os utilizadores num serviço premium sem que estes se deem conta. A partir daí, serão cobradas tarifas que podem ascender aos 35 € mensais em cobranças semanais.
Chegados aqui, os utilizadores só começarão a dar conta do sucedido com virem o seu saldo diminuir sem razão aparente. A situação pode ainda ser descortinada quando a app em causa deixar de funcionar no smartphone.
Para aumentar o seu raio de influência, estas aplicações conseguem difundir-se através de redes sociais como o Facebook, Instagram ou TikTok. Um veículo apetecível devido à fraca triagem destas plataformas para este tipo de esquemas.
Para finalizar, fazemos um novo aviso para teres atenção às aplicações que instalas no teu smartphone. Não custa nada analisar um pouco mais os comentários e avaliações de outros utilizadores à app, pois pode ser o suficiente para evitar estes contratempos.
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