FBI quer usar dedos de terrorista morto para desbloquear o iPhone

António Guimarães
António Guimarães
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Um dos assuntos "quentes" do momento no mundo da tecnologia é a Apple a recusar-se a desbloquear um iPhone, a pedido do FBI. Até parece que estou a inventar mas não.

O FBI anda num jogo de tira-teimas com a Apple desde que deitaram as mãos a um iPhone pertencente a um terrorista morto. A Apple foi contactada de forma a ajudar o FBI a "saltar" as medidas de segurança do terminal, neste caso uma funcionalidade que limpa o iPhone por completo após 10 introduções de palavra-passe erradas.

Acredita-se que o iPhone pode conter informação relevante para mais ligações terroristas ou possíveis alvos futuros. O próprio Donald Trump pronunciou-se sobre a urgência do desbloqueio. Contudo, Tim Cook afirmou que a Apple não irá criar nenhum tipo de medida anti-segurança que possa comprometer a privacidade e segurança dos seus utilizadores.

É tal o desespero que o FBI pretende utilizar as impressões digitais do morto de forma a desbloquear o iPhone. Um esforço interessante...tirando o facto de que é um iPhone 5c, que não tem sensor biométrico.

Não querendo duvidar das circunstâncias delicadas mas toda esta situação faz o FBI parecer uma agência bastante desorganizada. Será possível que o Federal Bureau of Investigation, responsável pela protecção dos EUA de ataques terroristas e direitos civis, não tem recursos para desbloquear um telemóvel com possível informação terrorista?

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António Guimarães
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Juntamente com os seus atuais companheiros Mi A2 e Surface Go, batalha para elucidar as massas sobre todos os acontecimentos da esfera tecnológica. "Informação é poder" é a frase que o acompanha diariamente. Talvez um dia a coloque numa t-shirt.