Afinal, o que é a que a Samsung trouxe de novo hoje?

Filipe Alves
Filipe Alves
Tempo de leitura: 4 min.

Hoje foi um dia interessante e já há muito esperado por nós todos os amantes de tecnologia. Ainda o sol não tinha raiado no continente Europeu e já a Galaxy S6 Edge, o design foi finalmente diferente dos modelos anteriores e indicou que a Samsung estava determinada em mostrar que estava neste jogo para ganhar.

Se no início do ano temos os flagships, em Setembro chegam os modelos phablet, para ser mais preciso, os NOTE! O ano passado a empresa Sul-Coreana ofereceu-nos o Galaxy Note 4 e Galaxy Note Edge, mas algo nos dizia que este ano as coisas iam ser diferentes.

Eram 16h em Lisboa quando o CEO da Samsung pisou os palcos em Nova York, numa apresentação apressada, para fugir ao calendário da Apple, uma apresentação rápida e sem a extravagância que a Samsung outrora nos habituou.

Olharemos primeiro para o Galaxy Note 5

O terminal que em 2011 veio revolucionar o mercado foi perdendo cotas de mercado há medida que o mundo móvel aumentava, os smartphones ficaram maiores, algo que em 2011 era impensável. A Samsung sempre deu um bom uso à sua SPen e este Note 5 veio continuar a mesma filosofia no software. Já no hardware, acredito que esta foi a facada fatal ao modelo Note, a gama Note tinha a tanto, a sua relevância como o seu próprio design, a Samsung deixou que o Note 5 seguisse as pisadas do Galaxy S6 perdendo todo o ADN que fazia do Note uma gama de classe, uma gama superior.

Convido-te a passar em alguns dos nossos artigos do Note 5 que garantidamente acharás relevantes se estás numa de comprar o equipamento...Isto é... Comprar é uma outra incógnita, visto que alguns rumores alimentam a ideia que o Note 5 poderá não ter a importância que tinha na Europa para a Samsung.

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Saltaremos para o Galaxy S6 Edge+

Este terminal tem um nome tão grande quanto o seu tamanho. Embora não seja muito apologista de um terminal grande, sempre achei o propósito desse tamanho na gama Note, dar utilidade à SPen e fazer de uma Phablet, um gadget que oferece mais produtividade. Este Samsung Galaxy S6 Edge+ perde a magia da SPen para os atrativos double Edges, perfeito para amantes de multimédia, este mais recente terminal não passa muito disto, perdendo todas as potencialidades que a gama Note oferece simplesmente para nos dar um S6 edge com um tamanho maior.

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Poupar nos cartões com Samsung Pay

Tanto a Samsung como a Apple nos querem ver a deixar as carteiras em casa e utilizar os seus serviços. O Samsung Pay é de facto interessante, a Samsung ao contrário da Apple conseguirá fazer destes pagamentos para todos. Qualquer empresa que leia um cartão (VISA ou Mastercard) conseguirá receber um pagamento via Samsung Pay, enquanto que o serviço da Maçã requere um investimento por parte da empresa para tal. A Samsung se jogar as cartas certas acredito que faça deste serviço bastante popular.

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E o meu pulso fica sem nada?

Se no ano passado a Samsung nos deus o Galaxy Note 4, Note Edge, Gear VR e Galaxy Gear S, este ano ficamos sem saber muita coisa do futuro smartwatch da Sul-Coreana, aparentemente será apresentado na IFA, será redondo e possivelmente com TIZEN OS. A Samsung tem uma tarefa difícil pela frente, a empresa foi uma das que mais anunciou smartwatches no passado ano, mas a sua limitação a equipamentos Galaxy fazem da presença dela menos forte quando comparado com outras OEM's.

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Numa rápida conclusão a Samsung mostrou-se capaz de continuar a dar uma boa qualidade com a gama Note, mas se o modelo até à data era uma gama de novos experimentos e a cobaia em novas invenções, como por exemplo, o tamanho(2011), SPen(2011) e ecrã curvo(2014), passou a ser mais um a seguir a linha e design do seu flagship, o que considero triste. Eu sei que não sou um analista, mas isto só prova que a Samsung quer deixar a Gama Note tão rápido como a gama Galaxy S e dedicar-se a terminais diferentes como os Edges.

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Filipe Alves
Filipe Alves
Fundador do projeto 4gnews e desde cedo apaixonado pela tecnologia. A trabalhar na área desde 2009 com passagens pela MEO, Fnac e CarphoneWarehouse (UK). Foi aí que ganhou a experiência que necessitava para entender as necessidades tecnológicas dos utilizadores.