Quem conhece o trabalho da Xiaomi sabe que esta é uma marca que vai bem mais além do mercado mobile. Embora tenha ficado famosa por vender smartphones com um grande custo benefício, 2019 já viu o lançamento de 44 produtos que não são telemóveis.
Seja com o selo Xiaomi ou o das suas mil e uma marcas, são números impressionantes e que colocam a Xiaomi noutro patamar. Esta afirma-se cada vez mais como uma marca que vem crescendo à volta de um vasto ecossistema. E este tanto abarca candeeiros.
Além disso, a Xiaomi acaba por não vender apenas hardware, já que são necessários os serviços e as plataformas que ligam os vários produtos da marca. Podemos dizer que os smartphones são a porta de entrada para o universo da marca. Até porque esta tira muito pouco lucro das suas vendas.
Receitas da Xiaomi são em grande parte de serviços e anúncios
O último relatório financeiro revelou que a grande fatia das receitas da marca chega dos serviços e de anúncios. Isto explica o porquê de a Xiaomi e a Redmi não estarem focadas somente nos smartphones. Mas sim em ter um portefólio bastante abrangente de produtos.
A verdade é que a Xiaomi quer continuar a crescer sem estar dependente dos smartphones. Tal pode não acontecer (ainda) em Portugal, mas em breve muitas casas podem ter uma televisão, um aspirador ou uma simples Mi Band que vai fazer o consumidor apaixonar-se pela marca.
Tendo em conta que a Xiaomi tem quase sempre a inteligência ligada aos produtos que lança, acaba por inequivocamente levar o consumidor para o seu ecossistema. Talvez ainda não haja essa noção no nosso país por enquanto, mas é uma questão de tempo.
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