Uber confirmou que perdeu milhares de utilizadores devido a campanha no Twitter

Pedro Henrique
Pedro Henrique
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A Uber está próxima de realizar uma IPO - Oferta Pública Inicial - e, para tal, divulgou inúmeras informações acerca da mesma e dos momentos vividos até à atualidade.

Tais documentos, por sua vez, revelam que a mesma perdeu inúmeros utilizadores após uma campanha menos bem conseguida, nos Estados Unidos da América. De facto, foram mais de uma centena de utilizadores aqueles que optaram por não utilizar mais o serviço da empresa, apagando a aplicação dos seus dispositivos.

De acordo com os dados partilhados, a história remonta ao início de 2017, após a tomada de posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos da América. Nesse momento, Donald Trump anunciou que cidadãos de sete países, estavam proibidos de entrarem no país. Tal levou a que taxistas e outros orgãos de transporte comunitário iniciassem uma greve que paralisaria em grande parte o país. Nomeadamente, nas cidades de negócios como é o caso de Nova Iorque.

Movimento no Twitter que condicinou uma gigante como a Uber...

Ora, a Uber entendeu que não deveria aderir à greve que suportava a causa descrita. Logo, continuou a executar a sua atividade. Tal conduziu a uma onda de revolta nas redes sociais, onde se afirmava que a Uber adotava uma postura meramente comercial, aproveitando a greve dos concorrentes.

E claro, tal postura levou à não ligação de inúmeros clientes à Uber, ultrapassando, ainda que não se saiba o quanto, as centenas de milhar de clientes. Numa altura em que a Uber pretende cativar o investimento do público, a verdade é que a sua imagem será fulcral para a obtenção do sucesso que pretende.

E claro, para além desse episódio, há muitos outros que se tornaram virais e que colocam a empresa associada a práticas incoerentes e desrespeitosas, mesmo que estas tenham sido cometidas por terceiros, como é o caso das tentativas de assédio praticadas por motoristas Uber.

Portanto, a questão final tem que ver com a perceção de quão valiosa poderá ser para potenciais investidores, mesmo após tantas polémicas. Tal prova que, acima de tudo, a imagem passada pela empresa vale tanto quanto os números que a mesma representa.

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Pedro Henrique
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