Smartphones com leitores biométricos no ecrã são cada vez mais populares

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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Um novo relatório oriundo da publicação Digitimes mostra-nos o emergir de uma nova tendência no mercado. Citando fontes próximas da indústria, a combinação de ecrãs OLED com sensores de impressões digitais embutidos está claramente a ganhar adeptos.

Este cenário continuará a verificar-se ao longo do presente ano muito por culpa da redução dos custos deste tipo de ecrãs. O diferencial entre os preços de ecrãs OLED e LCD será o principal potenciador da adoção deste tipo de tecnologia.

Impressão digital

Tudo isto deve-se à continua aposta nestas tecnologias de marcas como a Xiaomi, Samsung, Huawei, Oppo e Vivo. Estas fabricantes pretendem estender os sensores de impressões digitais no ecrã também aos seus gama média, o que naturalmente levará a uma redução dos preços.

Sensores de impressões digitais nos ecrãs serão o futuro

Também os preços mais baixos praticados por empresas como a Synaptics e Goodix, neste tipo de sensores, tem contribuído para uma maior generalização desta tecnologia. Afinal de contas, quanto maior for a oferta, mais baixo acaba por ser o preço.

As mesmas fontes referem ainda que o fosso entre os custos de painéis OLED e LCD poderá baixar para os 5 dólares por unidade. Ora, com valores tão próximos é natural que as marcas deem primazia aos ecrãs OLED. Em resultado, as vendas de telas LCD deverão cair 30 milhões em 2019.

Que tipos de sensores biométricos no ecrã existem?

Neste momento temos dois tipos de sensores de impressões digitais no ecrã. Temos então os sensores óticos e os ultrassónicos. São duas tecnologias com um funcionamento distinto e que acaba por repercutir-se em diferentes níveis de segurança.

Impressão digital ecrã

Em primeiro lugar, os sensores óticos utilizam a luz para criar uma imagem da tua impressão digital. A fonte de luz requerida acaba por ser o próprio ecrã, o que faz com que na maioria dos casos a tela tenha de estar ligada antes de podermos usar o sensor.

Devido a tudo isto, acaba por ser mais fácil a validação de uma impressão digital não fidedigna. Esta é a tecnologia que vemos em equipamentos como o OnePlus 6T, Vivo Nex ou mesmo o Huawei P30.

Em segundo lugar, temos os sensores ultrassónicos que utilizam ondas de som para criar um mapeamento 3D do nosso dedo. Ainda que não seja uma tecnologia totalmente infalível, acaba por ser mais segura que a anteriormente referida.

O Samsung Galaxy S10 foi o primeiro equipamento a adotar este tipo de sensores fornecidos pela Qualcomm. Também a Apple estará a estudar o uso dessa mesma tecnologia, porém, não sabemos quando tal se materializará.

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Carlos Oliveira
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No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.