A OpenAI desenvolveu a Sora, uma ferramenta capaz de gerar vídeo realista a partir de instruções de texto simples. Mas desde o seu lançamento que a Sora está envolvida numa questão polémica: quais foram os vídeos usados no seu treino.
Muitos apontam para que a fonte usada tenha sido o YouTube pela sua ampla biblioteca e agora, finalmente, a Google comentou esta polémica.
Google devolve resposta para a OpenAI
Nesta última semana, houve finalmente uma espécie de resposta da Google sobre este caso polémico. Sundar Pichai, CEO da gigante de pesquisa, declarou publicamente que a Google vai resolver o problema se “as alegações se revelarem verdadeiras” e que a questão deve ser “respondida pela OpenAI”.
O alto responsável afirma ainda que, geralmente nestes casos, a Google entra em conversações com as outras empresas para “garantir que estas compreendem os termos de utilização” dos seus serviços.
Com estas declarações, Sundar Pinchai devolve todas as respostas à OpenAI. Agora vamos a mais pormenores sobre a polémica. As alegações de que o CEO da Google fala referem-se a uma reportagem do jornal New York Times.
Na peça, este órgão de comunicação afirma que, alegadamente, a OpenAI usou mais de um milhão de horas de conteúdo do YouTube para treinar a ferramenta Sora.
OpenAI contribui para a polémica
E ainda que tenha sido de forma acidental, a própria OpenAI contribuiu para o escalar desta polémica. Mira Murati, CTO da OpenAI, quando questionada numa entrevista sobre se usaram o YouTube para treinar a ferramenta Sora, respondeu: “não tenho a certeza”.
Por sua vez, Brad Lightcap, COO da OpenAI, perante a mesma pergunta, recusou-se a responder. No entanto, deu a entender que a empresa está a trabalhar num “sistema de identificação de conteúdo para IA que permite aos criadores perceber para onde vão as suas criações e se estão a ser usadas em treinos de IA, permitindo a escolha entre participar ou não”.