Gartner prevê uma adoção tímida dos smartphones dobráveis nos próximos anos

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
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A Gartner é uma conceituada agência de analise de mercado que agora nos dá a sua visão para o futuro dos smartphones dobráveis. Uma visão que não será certamente do agrado das fabricantes de smartphones.

Com efeito, a agência prevê que até 2023, estes dispositivos correspondam a apenas 5% do mercado onde se inserem. Isto traduzir-se-á em apenas 30 milhões de unidades presentes no mercado. Um número claramente baixo para as aspirações das marcas.

A Gartner salienta que este tipo de smartphones fará uma necessária injeção de inovação no mercado mobile. No entanto, são vários os fatores que contribuirão para a tímida adoção que a agência refere no seu relatório.

Smartphones dobráveis apresentam ainda muitos compromissos para os consumidores

Desde logo, temos o fator do preço que, pelo menos por enquanto, faz destes equipamentos proibitivos para as massas. Nem todos têm a folga financeira para despender 2000€ ou mais num smartphone que pouco mais faz do que um de 900€ (que mesmo assim já é caro).

Esta agência frisa ainda que os smartphones dobráveis representam muitos compromissos para os consumidores. Por fim, são ainda referidos os vários problemas de produção deste tipo de dispositivos como uma das causas para a sua fraca adoção ao longo dos próximos quatro anos.

Ao longo deste período de tempo, é expectável que as construtoras vão experimentando várias abordagens aos smartphones dobráveis. O intuito será tentar perceber quais os padrões de usabilidade e ainda aquilo que mais agradará aos consumidores.

A Gartner deixa ainda a sua visão para o mercado dos smartphones como um todo

Olhando agora para este mercado como um todo, esta agência acredita que não teremos grandes mudanças ao longo dos próximos anos. O mercado dos smartphones tem vindo a enfrentar alguma retração e os próximos anos não são muitos animadores.

De acordo com os números da Gartner, em 2019 serão vendidos 1.8 mil milhões de equipamentos em fodo o globo. Cifra que constitui uma ligeira queda face aos 1.81 mil milhões registados no ano de 2018.

Já para os próximo dois anos, oscilação será a palavra de ordem. Em 2020 esta agência prevê um total de 1.82 mil milhões e para 2021 apenas 1.79 mil milhões. Ou seja, as coisas não irão mudar muito nos próximos anos.

Adicionalmente, podemos concluir que o 5G não será tão revolucionário para o mercado quanto muitas entidades esperariam. Caso estes números se venham a confirmar, este novo padrão de conectividade não será razão suficiente para o impulso de vendas que as marcas tanto querem.

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Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
No 4gnews desde 2015, escreve e acompanha as últimas tendências, sobretudo smartphones, para que os leitores estejam sempre bem informados.