A Apple apresentou-se novamente, num evento, onde as expectativas eram algumas e, na verdade, não sei até que ponto foram correspondidas. Pelo menos para mim.
Com efeito, a empresa norte-americana subiu ao palco para apresentar um vasto leque de serviços de subscrição (ok até aqui) que, infelizmente, pouco ou nada cativaram. São dois os motivos para tal.
Em primeiro lugar, quase todos os serviços demonstrados só estarão disponíveis num momento futuro do tempo. Futuro que, infelizmente, não é na próxima semana. E isso é, diga-se de passagem, aborrecido.
Um evento atípico, em todos os sentidos...
Por outro, independentemente de viver em Portugal, a grande verdade é que grande parte dos serviços estará apenas disponível nos Estados Unidos da América. É aí que a empresa de Cupertino parece querer apostar da melhor forma possível, num período em que atravessa ligeiras dificuldades.
Assim sendo, a possibilidade de poder usar qualquer um dos serviços propostos acabaria por ser nula. Qual o problema? Tal realidade é 0% incómoda.
E passo a explicar. O que é que os serviços apresentados por Tim Cook e a sua equipa acrescentam ao que já existe? Privacidade? Tudo bem. Fora isso, que na verdade altamente subjetivo a nível de relevância, não acrescentam nada. Nada.
O Disney+ e a Netflix serão melhores que o AppleTV+? Sim. O Spotify continua a ser melhor que o Apple Music? Sim. O Apple Arcade tem potencial? Sim, tal como outros serviços semelhantes já apresentados pela Sony, Microsoft ou Google.
E assim sucessivamente. Infelizmente, 2019 parece estar a ser um ano mau (até agora) no que concerne à capacidade da Apple inovar. De fazer brilhar novamente os olhos de um consumidor de quatro dispositivos dessa.
Utilizador esse que, infelizmente, crê cada vez mais que o futuro não será tão risonho quanto gostaria para a empresa tecnológica.
No entanto, é só a minha opinião. Poderás ficar a saber um pouco mais sobre tudo aquilo que foi o evento no Podcast 235 da última segunda-feira.
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